quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Não é fotógrafo, não é câmera...é Photoshop!

Alguns exemplos do que é possível fazer com um editor de imagens...

Manipulação da imagem:












Retoques suaves:










Existem diversos programas para a edição de imagens sendo o mais famoso deles o Photoshop!
Outro programa muito popular e gratuito chama-se Gimp e está disponível para download em:
http://www.baixaki.com.br/download/the-gimp.htm

Podemos ainda usar editores on-line:
Picnik: http://www.picnik.com/





































































"Photoshop: use com moderação"

Observe as imagens abaixo:
Fotos: Rinaldo Morelli










Ética digital.
1. Qual a diferença entre "retoque" e "manipulação" digital?
2. Quais as consequências da utilização de editores de imagens, pelos meios publicitários e jornalísticos, na vida dos espectadores?




A revista Veja de outubro de 2009, publicou um artigo sobre a intenção do governo francês de exigir que as imagens digitalmente alteradas venham com uma advertência ao espectador.
Ler o artigo no site da revista:

http://veja.abril.com.br/211009/ditadura-photoshop-p-108.shtml

História da Fotografia Digital

Até pouco tempo, o ato de fotografar consistia em expor por alguns instantes, um filme - recoberto de substâncias químicas fotosensíveis - à luz. Após a exposição, o filme tinha de ser submetido a um processo de estabilização química - revelação - e posteriormente a imagem tinha de ser transferida para papel fotográfico. O slide ou cromo, permitia o registro de uma imagem positiva no próprio filme, com uma qualidade bem supeior. A evolução tecnológica decorrente dos avanços obtidos pricipalmente na área da engenharia eletrônica trouxe até nós, a fotografia digital.

Monstrinho da Kodak






Em 1975, a Kodak apresentaria o primeiro protótipo de uma câmera sem filme baseada no sensor CCD da Fairchild. O monstrinho pesava quatro quilos e gravava as imagens de 0.01 megapixels em fita cassete - uma a cada 23 segundos. No ano seguinte, a própria Fairchild colocou no mercado a câmera de CCD, Mv-101, sendo este o primeiro modelo comercial da história.


A primeira verdadeira "câmera digital" seria a Fairchild All-Sky Camera, pois possuia um microcomputador Zilog Mcz 1/25 para processar as imagens acoplado, o que lhe renderia o título de "digital".





Fairchild - "digital"
Em 1981, a Sony anunciaria a Mavica, com preço estimado em US$ 12 mil. O protótipo, de 0,3 megapixels, armazenava até 50 fotos coloridas nos inovadores Mavipaks, disquetes de 2 polegadas e precursores dos antigos disquetes de computador, também inventados pela Sony.
Em 1988, as Mavicas C1 e A10, tornaria a tecnologia acessível devido ao preço de US$ 230 e US$ 350.
Curiosidade: em 1984, a Canon demonstrou publicamente a praticidade das câmeras digitais. Durante a cobertura das olimpíadas de Los Angeles, a Canon em parceria com o jornal japonês Yomiuri Shimbum, utilizaram a tecnologia para agilizar a publicação das imagens o jornal. Via telefone, as fotos de 0,4 megapixels, levavam meia hora para ser enviadas até a redação. O que hoje nos parece um absurdo, fez o jornal japonês dar um banho nos outros jornais, que dependiam de aviões para levar os filmes.

Vantagens e desvantagens do daguerreótipo

É importante salientar as qualidade excepcionais de imagem quanto à nitidez mas existiam outros inconvenientes. O primeiro ainda era o tempo de exposição necessário para o registro, permitindo agora realizar imagens de pessoas e não mais só de paisagens, mas que ainda necessitava de pelo menos dois ou três minutos de imobilidade total, o que obrigava o modelo a sentar em cadeiras com apoio para o pescoço.


Por mais que a imagem acima pareça com um instrumento de tortura, era apenas um acessório para manter o modelo estável durante o registro.

O segundo, e talvez o pior dos problemas do daguerreótipo, era sua total incapacidade de reprodução múltipla. Um daguerreótipo era apenas uma placa de cobre emulsionada que, uma vez revelada, tornava-se visível num meio opaco, ou seja, não havia meios de copiá-la.

Breve História da Fotografia

A câmara escura: o princípio da fotografia

A fotografia não tem um único inventor, surgiu de várias observações e inventos em momentos diversos. A primeira descoberta: A Câmara Escura. O conhecimento de seu princípio ótico é atribuído ao chinês Mo Tzu no século V a.C., sendo que outros atribuem à Aristóteles (século IV a.C.).
A partir do século XII a câmara escura se torna comum entre os sábios europeus para a observação de eclipses solares, sem prejudicar os olhos. No século XIV a câmara escura era usada para auxiliar o desenho e a pintura. Leonardo da Vinci fez uma descrição desta câmara em um de seus livros.
Em 1620 o astrônomo Johannes Keples utilizou uma câmara escura para desenhos fotográficos.





Gravando imagens com a câmara


A heliografia de Niépce
Em 1793, Joseph Ncéphore Niépce (1765-1833) tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura. Nesta época a litografia era muito popular na França e como Niépce não tinha habilidade para o desenho tentou obter através da câmara uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa.

Em 1826 foi tirada a primeira fotografia permanente do mundo, quando Niépce expôs uma de suas placas de estanho (durante aproximadamente 8 horas) com betume branco da Judéia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Esse processo foi batizado por Niépce como Heliogravura - gravura com a luz solar.



Daguerreotipia

Niépce entra em contato com Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851) e durante algum tempo mantivera correspondência sobre seus trabalhos. Em 1829 firmaram uma sociedade com o propósito de aperfeiçoar a heliografia. A sociedade não deu certo e Daguerre decide prosseguir sozinho nas pesquisas com prata halógena. Dois anos após a morte de Niépce, Daguerre descobre a revelação com vapor de mercúrio diminuindo o tempo de exposição de horas para minutos.